O caminho simples para a riqueza - Resenha crítica - J. L. Collins
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O caminho simples para a riqueza - resenha crítica

Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: O caminho simples para a riqueza: conselhos de pai para filha sobre independência financeira e liberdade

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5564-412-8

Editora: Sextante

Resenha crítica

Como cuidar do seu dinheiro (e ganhar mais dinheiro)

J. L. Collins criou “O caminho simples para a riqueza” a partir de um blog no qual publicou uma série de cartas escritas para sua filha adolescente. O objetivo era ensiná-la sobre o mundo do dinheiro e protegê-la dos charlatões do mundo financeiro.

Alguns conselhos e lembretes apresentados são:

  • Gaste menos do que ganha, invista o que sobra. 
  • Evite dívidas.
  • Um estilo de vida que demande toda a sua renda fará de você um escravo sofisticado do dinheiro.
  • Não contrate consultores financeiros, porque a maioria só leva em conta os próprios interesses. 
  • Você é dono das suas coisas, mas elas também são donas de você.
  • O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas nada é mais valioso do que a sua liberdade.
  • Conheça o impacto financeiro das decisões que toma.
  • Investir bem é simples.
  • Guarde uma parte de cada quantia que ganhar.
  • Economize e invista o máximo possível.
  • Poupe e invista metade do que ganha.
  • Invista em ações. Quando o mercado oscilar, ignore as quedas e compre mais ações.
  • Quando você conseguir se sustentar com 4% de seus investimentos ao ano, terá independência financeira.

Não normalize o endividamento

Um percentual alto da população contrai dívidas com financiamentos residenciais, empréstimos estudantis, financiamentos automotivos e dívidas no cartão de crédito. Muita gente vê isso como o caminho natural para uma vida melhor. As pessoas sequer veem isso como um problema. 

Só que se você quiser alcançar a liberdade financeira, precisará pensar de forma diferente. O primeiro passo é aceitar que o endividamento não é algo normal, e sim um destruidor perverso do nosso potencial de geração de riqueza. Não há espaço para ele na vida financeira. Endividar-se traz desvantagens, como:

  • queda do padrão de vida. Quanto mais dívidas tiver, maior a porção da renda que será devorada pelos juros;
  • ser escravizado por suas fontes de renda, afinal, sua dívida precisa ser paga;
  • seus níveis de estresse crescem;
  • você sente emoções negativas semelhantes às de um dependente químico: vergonha, culpa, solidão e desamparo;
  • você entra em um ciclo de padrões autodestrutivos tentando aliviar o estresse, mas reforçando a dependência em gastar;
  • ansiedade pela possibilidade de desastre financeiro;
  • ignorar o assunto com a vaga esperança de que tudo se resolva de uma forma mágica.

Você não nasceu para ser escravizado

Não perca tempo. Dívidas são crises que exigem atenção imediata. Se você tiver alguma pendência no momento, sua prioridade é quitá-la. Não há nada mais importante. Observe os outros ao seu redor. Para a maioria das pessoas, a dívida faz parte da vida, mas não precisa fazer parte da sua.

Você não nasceu para ser escravizado. Se você quiser se livrar das dívidas, procure:

  • listar todas elas;
  • eliminar todos os gastos não essenciais;
  • organizar as dívidas de acordo com a taxa de juros;
  • pagar o mínimo exigido em todas as dívidas e concentrar o restante na que tem a maior taxa de juros;
  • passar para a segunda dívida os juros mais altos ao se livrar da primeira, e assim sucessivamente;
  • não contratar serviços para ajudar a quitar as dívidas, porque eles também têm um custo.

Não é uma tarefa fácil, mas assim que quitar suas dívidas, terá o poder necessário para construir sua independência financeira.

Busque a menor casa possível

Financiar uma casa é visto como fazer uma “dívida boa”. A disponibilidade de financiamentos tenta as pessoas a comprarem casas muito caras, das quais não precisam. Esse gasto excessivo é incentivado pelos corretores, mas se seu objetivo for a independência financeira, isso significa manter o menor número de dívidas possível.

Também significa que você deve ter a menor casa para atender suas necessidades e não a maior que pode, teoricamente, pagar. Quanto maior o imóvel, mais alto é o custo. Isso se reflete não só nas parcelas, mas também nos impostos, seguros, taxas de manutenção, reparos, paisagismo, reforma, mobília e por aí vai.

Quanto mais itens acrescentar, maior será a quantidade de tempo, energia e dinheiro que eles demandarão. Imóveis são uma aquisição cara, não um investimento. Não se deixe levar pela ideia de que todos precisam de casa própria e de que a “dívida boa” sempre compensa.

O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas a mais valiosa é a liberdade

Aqueles que vivem de salário em salário, especialmente quando têm dívidas, levam vidas extremamente limitadas. O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas a mais valiosa é a liberdade. Ele dá poder para que você possa fazer o que quiser e trabalhar para aqueles a quem você respeita.

Nem sempre poupar dinheiro significa ter o suficiente para se sustentar pelo resto da vida. Collins conta que graças a uma reserva financeira que fez no seu primeiro emprego, pôde negociar com o chefe uma licença não remunerada de seis meses para que pudesse viajar pela Europa.

O dinheiro não trouxe a aposentadoria, mas trouxe a possibilidade de se afastar do trabalho por um bom período. Ele não tinha medo da demissão, porque o dinheiro que tinha era suficiente para se sustentar por algum tempo. Essa foi a primeira vez em que se sentiu livre. 

O poder da reserva financeira

Já passamos da metade do microbook e Collins conta que depois da crise provocada pelos ataques de 11 de Setembro, ele foi demitido. Enquanto assistia a reportagens de filas de pessoas desempregadas na TV, permanecia tranquilo. Afinal, tinha dinheiro suficiente para não se preocupar em procurar emprego por um bom tempo.

Uma reserva financeira traz confiança para negociar férias extras, dar um tempo do trabalho ou simplesmente perder o medo de ser demitido. Collins não tinha uma Mercedes, mas tinha a liberdade para escolher quando largar o emprego e para não se preocupar caso a escolha não fosse dele.

Sua reserva também deu liberdade para que sua esposa pudesse largar o trabalho e viver cuidando da filha em tempo integral. A preocupação do casal não foi adquirir uma casa maior ou um carro chique, e sim, reunir dinheiro suficiente para ter mais tranquilidade nas decisões financeiras.

Gaste menos do que ganha, invista o excedente e evite dívidas

Independência financeira significa limitar as necessidades e ter dinheiro. Não é só sobre sua renda, mas sobre o que você valoriza. Há pessoas de alta renda que vão à falência e pessoas que ganham pouco, mas que conseguem chegar lá com o passar dos anos. 

O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas nenhuma é mais importante do que a independência financeira. A fórmula para chegar lá é:

  • gastar menos do que ganha;
  • investir o excedente;
  • evitar dívidas.

Esse é o caminho para a riqueza. O inverso — ter um estilo de vida igual ou superior à sua renda — é o caminho para o desastre. Mas poucas pessoas veem os investimentos como opção. 

As ações de marketing tentam nos convencer a toda hora que precisamos da mais nova bugiganga ou da última tendência da moda. Se não tivermos dinheiro, não há problema, basta optar pelo cartão de crédito. É esse pensamento que torna tão difícil enriquecer.

É fácil pensar sobre dinheiro

Há pessoas pobres que alcançam a independência financeira e há pessoas ricas que não conseguem e perdem todo o dinheiro. É o caso de Mike Tyson, que, mesmo depois de ganhar uma fortuna de 300 milhões de dólares, faliu. Seu estilo de vida custoso foi um tiro no pé.

O mundo está cheio de casos parecidos. É comum ver pessoas que enriqueceram rapidamente e perderam tudo, graças ao pouco conhecimento que tinham sobre finanças. Nunca aprenderam a pensar sobre dinheiro. Ter uma relação saudável com as próprias contas é simples e só depende de duas regras:

  • parar de pensar no que o dinheiro pode comprar e, em vez disso, se perguntar sobre o que ele pode render;
  • pensar sobre quanto esse rendimento pode render.

Quando gastamos, não é só o dinheiro que desaparece, mas também aquilo que ele poderia gerar.

A simplicidade é boa, fácil e lucrativa

A simplicidade é um bom guia para escolher um investimento. Ela é boa, fácil e lucrativa. Quanto mais complexo um investimento, mais baixa é a chance dele ser lucrativo. É por isso que o fundo de gestão ativa costuma perder para o fundo de índice: o primeiro precisa de gestores caros e o segundo não.

Além da propensão aos erros, os gestores ativos cobram taxas que representam um entrave ao bom desempenho da carteira. Mas esses fundos são lucrativos para as empresas que os administram, por isso há tanta propaganda. Os lucros e custos promocionais vêm das taxas que saem do seu bolso.

Investimentos complexos são desnecessários e caros. Eles não valem o seu tempo. Se quiser investir, só precisará responder a três perguntas:

  • Em qual estágio da vida de investidor você se encontra?
  • Qual nível de risco considera aceitável?
  • O seu horizonte de investimento é de longo ou curto prazo?

Garanta que você e seus filhos não sejam um fardo para os outros

As dívidas são úteis aos profissionais de marketing. Elas permitem que eles vendam seus produtos e serviços com mais facilidade, por um valor mais alto do que se esse artifício não existisse. Dificilmente o valor de um carro ou uma formação universitária chegariam ao patamar em que estão sem os financiamentos.

A dívida foi propagandeada como parte normal da vida. Passamos a vê-la não só como aceitável, mas como necessária para alcançar nossos objetivos. Essa normalização criou um ambiente em que consumir a crédito é mais incentivado do que poupar. O marketing vende imediatismo como realização. 

A dívida é o motor psicológico de consumo, explorado por quem sabe que ao oferecer crédito vende-se a ilusão de acesso imediato a uma vida melhor. Não se endivide. Trabalhe duro e evite as ilusões. Como sociedade, temos só uma obrigação: garantir que nós e nossos filhos não sejamos um fardo para os outros.

Importantes conselhos sobre dinheiro

Collins resume o que precisamos saber sobre dinheiro em alguns conselhos.

  • Evite pessoas irresponsáveis com dinheiro e jamais se case com uma delas.
  • Evite dívidas. Não há nenhum bem pelo qual valha a pena pagar juros.
  • Passe a próxima década trabalhando duro para construir sua carreira e sua reputação profissional.
  • Não se torne refém de um estilo de vida mais caro.
  • Economize e invista pelo menos 50% de sua renda. 
  • Faça isso pelos próximos dez anos ou mais e você já terá percorrido uma boa parte do caminho para a independência financeira. Economize mais de 50% e você chegará lá antes desse período. Se economizar menos, vai demorar um pouco mais.
  • Considere-se independente financeiramente quando 4% de seus ativos cobrirem suas despesas. Isso significa 25 vezes suas despesas anuais. Se você gasta 3 mil reais por mês, ou 36 mil reais por ano, alcançará a independência financeira quando tiver reunido 900 mil reais.

Notas finais

Apesar do que o título pode sugerir, “O caminho simples para a riqueza” é mais sobre educação financeira do que sobre enriquecimento rápido. Não serve só para quem quer ficar milionário, mas também para quem tem objetivos mais modestos, como sanar as dívidas, começar no mundo dos investimentos, trabalhar como e quando quiser e negociar férias extras.

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